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Policial militar de folga é preso após matar homem a tiros em Anchieta

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O cabo Vitor Braga de Oliveira, de 36 anos, alega ter atirado quatro vezes contra Janilson Victor Gomes, de 35 anos, por ter sido ameaçado pelo homem; ele foi encaminhado a um presídio militar 5o6s1e

Beatriz Caliman 1j4x5f

Repórter / [email protected]

Carol Leal 16565p

Repórter / [email protected]

Publicado em 22 de maio de 2025 às 17:04

 - Atualizado há 10 horas

Policial militar de folga é preso após morte de suspeito em Anchieta
Policial militar de folga é preso após morte de suspeito em Anchieta Crédito: Redes sociais

Um policial militar de 36 anos foi preso em flagrante suspeito de matar a tiros um homem, identificado como Janilson Victor Gomes, de 35 anos, na noite de quarta-feira (21), no bairro Cantagalo, município de Anchieta, no Litoral Sul do Espírito Santo. O agente foi identificado como Vitor Braga de Oliveira, cabo da PM, e estava de folga no momento do ocorrido. >

Conforme boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, Vitor disse aos policiais que estava saindo da casa de seu pai quando recebeu uma ligação do irmão, que lhe contou que estava jogando futebol em uma quadra esportiva com alguns amigos quando Janilson teria chegado ao local e os ameaçado com uma arma. O cabo da PM disse que ficou preocupado com o irmão e foi até o local. Segundo ele, Janilson teria pulado na frente de seu carro e o ameaçado. O policial alegou que ficou assustado com a atitude e atirou quatro vezes contra o homem. >

Aos policiais militares que atenderam a ocorrência, Vitor disse que Janilson estaria armado. No entanto, nenhuma arma foi apreendida com o homem. O corpo dele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), da Polícia Científica, para ser necropsiado e, posteriormente, liberado para os familiares.>

A Polícia Civil disse que o cabo Vitor Braga de Oliveira foi levado para a Delegacia Regional de Guarapari, autuado em flagrante por homicídio e encaminhado ao presídio militar. A pistola calibre .40 e as munições do policial foram recolhidas e arão por perícia. >

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A reportagem de A Gazeta procurou a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) para saber o homem morto pelo policial teria agens por presídio. A pasta afirmou que o homem tem registros de entradas e saídas no sistema prisional a partir de julho de 2010 por crime de furto e roubo, e foi solto por meio de alvará expedido pela Justiça em agosto de 2022.>

O que diz a Polícia Militar 182j4o

Procurada por A Gazeta, a Polícia Militar afirmou que está ciente do fato relatado e que todas as ações necessárias serão realizadas para garantir uma apuração rigorosa e imparcial da conduta do policial militar envolvido. Veja nota na íntegra:>

Polícia Militar | Nota na íntegra

"Com base em seu compromisso com a ética e a transparência, a Polícia Militar do Espírito Santo informa que está ciente do fato relatado e que todas as ações necessárias serão conduzidas para assegurar uma apuração rigorosa e imparcial da conduta do policial militar envolvido. Durante o processo de investigação serão adotadas as providências legais para melhor esclarecimento dos fatos."

O que diz a ASPRA 5h3f6x

A reportagem também procurou a Associação das Praças da Polícia e Bombeiro Militares do Espírito Santo (Aspra-ES). A entidade informou, em nota, que o policial foi liberado do presídio militar na tarde desta sexta-feira (23). Veja abaixo a nota na íntegra:>

Aspra-ES | Nota na íntegra

"Nesta sexta-feira (23), o jurídico da Aspra-ES alcançou uma grande vitória para nosso associado Cabo Vitor, da 10ª Companhia Independente. O militar foi preso, acusado de homicídio, após se vê na necessidade de reagir a uma ameaça na quinta-feira e, de prontidão, o setor jurídico da Aspra-ES entrou em ação acompanhando o caso do militar. Com agilidade, o setor jurídico conseguiu a liberdade do policial, na tarde desta sexta-feira. Atuamos com celeridade no processo com o Doutor Jodemir, na Corregedoria e no judiciário, para a liberação do Cabo Vitor.

"Essa é a segurança que nossos policiais e bombeiros militares têm, sendo associado da ASPRA-ES. Estamos à disposição dos nossos associados e dependentes para cuidar de todas as necessidades", disse o Diretor Jurídico, 3° Sargento Eugênio.

A Aspra-ES reforça o compromisso de defender todos os policiais e bombeiros militares capixabas, que protegem diariamente a população."

Após a informação de que o Vitor Braga de Oliveira deixou o presídio militar, A Gazeta voltou a procurar a Polícia Militar. Na tarde de segunda-feira (26), a Polícia Militar informou que, por meio de decisão da Justiça, o policial militar foi liberado ainda na noite da última sexta-feira (23). A guarnição afirmou ainda que o caso será apurado rigorosamente e reforçou seu compromisso com a transparência e a ética no serviço público.>

Ação conjunta para esclarecer morte 3m3k6q

Após receber informações de que uma operação teria sido realizada na casa de Janilson Victor Gomes, morto pelo cabo Vitor Braga de Oliveira, a reportagem voltou a procurar as polícias Militar e Civil nesta segunda-feira (26). Em nota, a Polícia Civil disse que as duas corporações realizaram ações conjuntas no último domingo (25) para esclarecer a morte do homem. A corporação afirmou que o policial agiu em legítima defesa, e que agentes atuaram para localizar a arma que Vitor alegou que o indivíduo estaria portando no momento em que foi baleado por ele, mas o objeto não foi encontrado. Veja abaixo a nota na íntegra:>

Polícia Civil | Nota na íntegra

"A Polícia Civil (PCES) informa que as ações conjuntas realizadas com a Polícia Militar (PMES) nesse domingo (25) trataram do esclarecimento da morte de Janilson, conhecido como "Bibiu". Em cumprimento a mandados de busca e apreensão, as equipes atuaram para localizar a arma utilizada pelo traficante abatido, que até o momento ainda não foi encontrada.
Em um dos mandados de busca e apreensão realizados no domingo, a viúva foi conduzida com 10 pinos de suposta cocaína. Ela não foi autuada no momento, sendo liberada, mas responderá pelo crime de tráfico de drogas em liberdade.
Durante as investigações preliminares, ficou evidenciado que o militar estadual agiu em legítima defesa. O Inquérito Policial será concluído assim que todos os laudos periciais forem recebidos e analisados."

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