> >
Poupança e FGTS podem deixar de ser as principais fontes para financiar o crédito imobiliário

Poupança e FGTS podem deixar de ser as principais fontes para financiar o crédito imobiliário g4k22

Especialistas do setor apontam as novas opções do mercado, que já somam R$ 2,17 trilhões, uma alta de 13% sobre 2022 u4a53

Redação de A Gazeta 43d6y

[email protected]

Publicado em 12 de setembro de 2024 às 18:25

 - Atualizado há 8 meses

financiamento, financiamento imobiliário, financiar imóvel
Atualmente, os recursos da poupança representam cerca de 35% do financiamento do setor Crédito: Freepik

Para os especialistas do setor, a poupança e o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) vão deixar de ser as principais fontes de financiamento para o crédito imobiliário. Isso porque, segundo esses especialistas, o crescimento acima dos atuais 10% do PIB depende da estruturação de novos instrumentos de funding (financiamento), que compensem as limitações dessas duas modalidades. >

“A tendência é que a poupança não volte a ser relevante para o mercado”, afirma Sandro Gamba, diretor de Negócios Imobiliários do Santander. A conversa aconteceu durante o Conecta Imobi, que acontece em São Paulo até sexta (13), que reuniu outros players do setor, como o superintendente comercial de Crédito Imobiliário do Itaú, Fabrizio Ianelli, que afirma ser necessário “pensar em instrumentos complementares que façam o custo do setor caber na renda do cliente”.>

Hoje, os recursos da poupança representam cerca de 35% do financiamento do setor, segundo Gamba. Mas a tendência é que a captação de recursos via mercado de capitais ganhe cada vez mais relevância, tanto para as incorporadoras, quanto para os clientes pessoa física, avalia.>

Em 2023, essas formas de funding somaram R$ 2,17 trilhões, uma alta de 13% sobre 2022, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). >

>

Investimentos em letras de crédito imobiliário (LCI), certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e principalmente em fundos de investimento imobiliário (FIIs) responderam por 40% na composição do funding do setor em 2023, contra 34% em 2022. O volume de empréstimos para aquisição de imóveis no ano ado atingiu R$ 250,7 bilhões, com crescimento de 4% sobre 2022, segundo a Abecip.>

Novo recorde 4k6h5b

Segundo o diretor de Negócios Imobiliários do Santander, a expectativa para este ano é que haja um novo recorde de empréstimos, uma vez que de janeiro a julho o volume já ultraou R$ 100 bilhões. >

“Para atingir patamar de países desenvolvidos, como Estados Unidos, onde o crédito imobiliário representa 52% do PIB, ou União Europeia, com 40% do PIB, o país precisa ainda avançar muito em questões de ordem estrutural, reduzindo as taxas de juros e equacionando os desafios fiscais”, observa Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc).>

Renato Correia, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), avalia que o mercado brasileiro amadureceu na última década, e a demanda por moradia é “infinita”. Para melhorar o o aos recursos, contudo, é preciso avanços. >

Ele sugere como exemplo a diminuição no prazo de carência das LCIs, que hoje é de 275 dias. Isso aumentaria a captação e estimularia o setor”, afirma. Outra sugestão é facilitar a formalização dos trabalhadores brasileiros, para que mais pessoas tenham o ao crédito.>

Este vídeo pode te interessar 3m3n4z

  • Viu algum erro?
  • Fale com a redação

Tópicos Relacionados 3fr31

Crédito Financiamento Poupança Financiamento Imobiliário

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais