Publicado em 23 de maio de 2025 às 12:38
Morreu nesta sexta-feira (23/5) o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, na França. Ele tinha 81 anos e vivia em Paris.>
Nascido no Vale do Rio Doce, no município mineiro de Aimorés, o estilo do seu trabalho está profundamente arraigado em sua infância no Brasil rural. >
Ao longo dos seus mais de 50 anos de carreira, Salgado alcançou fama internacional por suas extraordinárias composições em preto e branco, em que captava tanto as maiores belezas naturais, quanto as maiores atrocidades promovidas pelos homens.>
"Sebastião foi muito mais do que um dos maiores fotógrafos de nosso tempo. Ao lado de sua companheira de vida, Lélia Deluiz Wanick Salgado, semeou esperança onde havia devastação e fez florescer a ideia de que a restauração ambiental é também um gesto profundo de amor pela humanidade. Sua lente revelou o mundo e suas contradições; sua vida, o poder da ação transformadora", diz a nota do Instituto Terra.>
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Criado por Sebastião e sua companheira, Lélia, a ONG, com sede em Aimorés, se dedica à recuperação e restauração do meio ambiente, em especial da Mata Atlântica.>
Economista de formação, Salgado começou a fotografar no início da década de 1970 na França, onde vivia desde então, e nunca mais parou. >
Trabalhou para as agências Sigma, Gamma e Magnum. Atualmente, as fotos de Salgado fazem parte das coleções de numerosos museus e instituições importantes ao redor do mundo.>
Era imortal da Academia de Belas Artes da França desde 2017, tendo sido agraciado com os mais importantes prêmios da fotografia mundial. >
O concurso Sony World Photography Awards 2024 agraciou o fotógrafo brasileiro por sua "destacada contribuição à fotografia".>
"Suas imagens, expostas em importantes instituições culturais e destacadas em publicações de todo o mundo, se transformaram em um símbolo do jornalismo fotográfico contemporâneo", escreve a Organização Mundial de Fotografia.>
Esta reportagem está em atualização >
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